A ciência tem mostrado, há anos, que a prática de atividade física regular é garantia de saúde e, quando praticada desde cedo pelos jovens, pode otimizar o desenvolvimento tanto físico como cognitivo, contribuindo tanto para um crescimento saudável, como nos resultados de aprendizagem. Em outras palavras, a manutenção da saúde e a prevenção de doenças têm como fator primordial o uso do movimento, através da prática de atividade física que contribui no desenvolvimento de adolescentes e jovens.
As atividades físicas dividem-se em várias categorias e, entre elas, os esportes são os que mais atraem os jovens para a prática. Esportes coletivos como o futsal, basquetebol, voleibol e handebol, os individuais como o atletismo e as ginásticas, as lutas como o judô e capoeira e as danças, são exemplos de esportes que este público pode praticar.
Na sociedade organizada, a escola é o primeiro lugar que se pode oferecer às crianças e aos jovens a prática do movimento. Este contato se dá nas aulas de Educação Física e nas atividades extracurriculares. Neste sentido, o estímulo aos jovens para a pratica de atividade física deve ser regra entre pais, mães e professores, garantindo a motivação necessária. Uma vez motivados, os jovens terão condições de se relacionar exercícios físicos e esportes em suas vidas.
No âmbito familiar, pais e responsáveis podem incentivar seus filhos por meio do exemplo, como praticantes de alguma modalidade esportiva, ou adotando hábitos esportivos como a corrida, musculação ou ginástica em academias. A procura por escolas que ofereçam atividades extracurriculares também é fator de motivação para que os jovens se aproximem dos esportes.
O professor de Educação Física, nesse contexto, deve se posicionar como elemento que integra e promove a prática da atividade física entre os jovens, seja no ambiente escolar ou em clubes e associações. É o professor desta área que traduz o conhecimento científico e acadêmico na teoria e prática da atividade física e do esporte, visando a promoção da saúde.
Atualmente a tecnologia de comunicação e informação, oferece o conforto que muitas vezes facilita a nossa vida e trabalho, com a redução do esforço corporal ou manual. Este excesso de conforto, que reduz a quantidade de movimento corporal, pode mitigar o interesse do jovem pela atividade física.
Cabe às pessoas que se apropriam do conhecimento tecnológico e da saúde, a responsabilidade pela divulgação, promoção e prescrição das atividades físicas e esportivas, e aos jovens, cabe a prática regular em sua rotina, enquanto estudantes. Uma vez estabelecida a sinergia entre educadores e pais, direcionadas a jovens e alunos para a prática de atividades físicas, garantem-se as premissas para o desenvolvimento físico, cognitivo e de aprendizagem escolar.
*Artigo escrito por Honorio Petersen Hungria Junior, supervisor de atividades complementares no Colégio Marista Santa Maria, do Grupo Marista. O Grupo Marista é uma das escolas associadas ao Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR). O SINEPE é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.
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